quarta-feira, 28 de março de 2012

Mudanças no perfil do trabalhador

  
As mudanças no mercado de trabalho fazem parte da evolução da vida, mas o que assusta é a velocidade com que essas transformações acontecem e como atinge a todos.
A visão de quem manda mais, ficou no passado, todos são importantes e podem desfrutar da  democracia, deixaram de ser chamados de funcionários  e passaram a se ser chamados de  colaboradores.
A busca pelo conhecimento e a constante qualificação, faz com que o profissional, esteja á par do mundo em sua volta e saiba administrar as situações adversas que advir.  
Com o surgimento de novas profissões e a renovação das funções de cargos antigos, o avanço constante da tecnologia e da comunicação permite o acesso das pessoas a novos produtos e serviços, ocasionando uma demanda por trabalhadores com determinado perfil:

Ø    Que tenham pleno conhecimento da língua materna e seus usos sociais, sabendo se comunicar com proficiência (destreza);
Ø     Dominem as novas tecnologias;
Ø     Saibam uma segunda língua (moderna);
Ø    Se relacione bem com as pessoas;
Ø    Demonstre interesse pelo bem estar da sociedade e participe das decisões que a envolva;
Ø     Que seja flexível nas suas idéias e atitudes;
Ø    Seja polivalente;
Ø    Esteja em constante aprendizado, tanto no local de trabalho como em locais de ensino sistematizado, buscando se aprimorar sempre;
A necessidade de trabalhadores com tais competências tem relação direta com a educação, que necessita de mudanças. E para dar início a essas mudanças, nós, sociedade e educadores temos que nos empenhar na reconstrução do papel da escola.
Temos que encarar a nova realidade, saber que a educação deixou de ser apenas um processo de ensino-aprendizagem e que não se aprende apenas no espaço escolar. A tarefa de educar atravessa os muros da escola e segue para diversos setores, dando assim um novo cenário para a educação.
A classe trabalhadora se tornou muito diversificada, havendo uma grande procura por novas funções, cargos e áreas. Essa mesma transformação ocorre na área da educação.
Há diversos locais além da escola onde a função do educador é de extrema importância como em ONG´s, hospitais, associações e empresas, invalidando a ideia de que o papel do educador se restringe apenas a sala de aula.
Esses novos caminhos tornam e fortificam ainda mais a educação como o principal instrumento contra a desigualdade social.

terça-feira, 20 de março de 2012


Saber se comunicar é uma arte

Saber se comunicar oralmente, ou através da escrita pode não ser tão simples como parece. Muitas expressões que não obedecem às regras gramaticais acabam sendo incorporadas ao nosso cotidiano e devido à força do uso se enraízam de tal forma que mesmo com o esforço dos especialistas da língua Portuguesa em nos esclarecer e corrigir os erros através de vários veículos da mídia, ainda assim essas pérolas teimam em permanecer entre nós: “menas”, “de menor”, etc.
O gênero também é outro aspecto que deve ser observado para que o texto falado ou escrito obtenha o resultado esperado. Deve-se ter em mente o público a quem o texto será direcionado e suas características.

Imaginemos a seguinte situação de uma professora alfabetizadora.  Um dos alunos da sua turma, o Pedro, está com dificuldades para aprender a ler e a escrever. Ele tem 7 anos e, apesar de ser uma criança adorável, apresenta alguns problemas visíveis em sala de aula. Ela, dessa forma, percebe que ele precisa de ajuda e decide encaminhar uma carta para a psicopedagoga da escola (carta 1) relatando o problema. A mãe do Pedro não tem formação pedagógica, mas demonstra grande interesse pelo aprendizado do filho, a professora decide escrever uma carta também para ela (carta 2) relatando o caso. Não há, nessa situação, possibilidades de falar com ela pessoalmente. Vejamos:


Carta 1-

Itanhaém, 18 de Março de 2012

À psicopedagoga

         Em minhas observações percebi que o aluno Pedro não está com bom desempenho na linguagem oral e não está dominando bem a linguagem escrita. Mesmo colocando-o em contato com diferentes materiais escritos e diferentes textos apresenta dificuldades em assimilar os conteúdos.
     Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas; muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos, em alguns momentos aparenta timidez, não conseguindo interagir nas atividades de leitura e escrita.
    Portanto, espero que com seu auxilio consiga criar condições para que o aluno Pedro avance em sua compreensão sobre as regras do sistema alfabético, e consiga interpretar e usar a escrita.
Atenciosamente,

A professora.

Carta 2-

Itanhaém, 18 de Março de 2012

Mamãe
Devido sua demonstração de interesse pelo aprendizado do seu filho Pedro, resolvi compartilhar minha preocupação com o desenvolvimento de sua aprendizagem.
Pedro está com dificuldades para ler e escrever. Em alguns momentos demonstra timidez, motivo este que dificulta a realização das atividades realizadas pela turma.
Por esse motivo eu e a equipe escolar resolvemos pedir auxilio para a psicopedagoga da escola.
Contamos com sua compreensão, pois Pedro será beneficiado com essa ação.
Atenciosamente,

A professora.


Observando os dois exemplos acima se percebe que, se ambas as cartas fossem trocadas e enviadas para os destinatários errados a compreensão da mensagem ficaria comprometida. Não exerceria o efeito desejado e esperado: se o destinatário da 1ªcarta (coordenadora) recebesse a carta 2 poderia até compreendê-la, ainda que a linguagem coloquial não fosse condizente com o cargo que ela ocupa. Acontecendo o inverso: a destinatária da carta 2 (mãe do aluno) recebesse a carta 1 teria dificuldades em compreendê-la pois não domina certos conceitos e termos da área pedagógica.
Muitos de nós, quando criança, aprendemos a escrever textos na escola com as famosas composições. A palavra REDAÇÂO causava arrepios e às vezes, até dor de barriga, seguido de um branco completo diante da folha de caderno e o tema da redação. Isso ocorria porque não tínhamos foco e não sabíamos o que escrever, por que e como escrever. Com um histórico assim não é difícil entender a dificuldade que a maioria de nós temos em escrever e expressar nossas idéias.
Hoje, é consenso entre os pesquisadores: as crianças devem ter contato desde cedo na escola com os diversos tipos de textos, de maneira a perceberem a função de cada um. Deste modo aprenderão a usar corretamente as ferramentas textuais e a se expressarem com clareza, intencionalidade e de forma competente.




quarta-feira, 14 de março de 2012

O estágio é realmente eficaz?



O estágio auxilia na construção do saber. É uma etapa importante para a formação do professor, mas possui algumas deficiências, pois não aprendemos apenas observando.
É preciso criar uma didática de estágio onde a prática e a observação, sejam eficientes na construção da prática educativa.


A citação acima é uma contribuição nossa em um fórum do curso de Pedagogia. Registramos aqui o aprofundamento sobre o nosso ponto de vista: Na condição de estudantes de Pedagogia, e alguns de nós, já professores, entendemos que as Faculdades, Universidades, Institutos, e todas as entidades responsáveis por oferecer curso superior para a formação de professores deveriam abrigar em sua estrutura escolas e creches, ou manter vínculo direto com esses segmentos do ensino num sistema de parceria, de maneira a unificar o ensino teórico à prática trazendo maior qualidade na preparação do futuro docente. Dizemos que essa aproximação traria maior qualidade ao curso, pois, o local para o estudante estagiar seria acessível, a aceitação por parte da escola seria natural, enfim, todo o trâmite de assinar documentos não seria tão burocrático ocupando um tempo considerável do estudante e comprometendo seus afazeres e a possibilidade de rejeição ao estagiário (por qualquer motivo que seja) por parte da escola não existiria. O aluno-estagiário poderia exercer sua condição de estágio através das observações e iniciar com maior confiança a regência em sala com a supervisão atenta e colaborativa por parte do docente titular ou responsável pelo estágio, tendo este maior condição e consciência em fazê-lo, pois, faz parte da mesma rede de ensino e tem o mesmo propósito: FORMAR PROFESSORES.